A sigla BDR significa “Brazilian Depositary Receipts” e esses instrumentos replicam, na B3, ações listadas em uma bolsa estrangeira.
Os BDRs podem sofrer com flutuações cambiais. Por outro lado, facilitam muito o investimento em empresas listadas no exterior, pois o investidor não precisa se preocupar com os trâmites de abrir uma conta fora do Brasil. Por isso, são uma alternativa interessante para investidores que buscam diversificação de carteira.
Os BDRs emitidos no Brasil possuem lastro nos ativos emitidos por empresas no exterior. Assim, é responsabilidade das instituições no Brasil, chamadas de instituições depositárias, providenciar a emissão de BDRs para o investimento local, bem como gerenciar sua guarda (“custódia”).
Risco Alto
Muito similar ao risco de liquidez das ações. Está associado à possibilidade de volume insuficiente de negociação do instrumento e de o investidor encontrar dificuldades para negociar nas condições desejadas, podendo sofrer com o deslocamento dos níveis de preços.
Além dos fatores presentes no mercado de ações, para os BDRs – por serem lastreados em ativos estrangeiros – outros fatores, como taxa de câmbio, podem ser ainda mais relevantes à variação do preço final desse ativo.
Em alguns poucos casos, o valor do ativo pode ser impactado em função da qualidade de crédito do lastro. Mas esse produto não é coberto pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Portanto, não conta com as garantias oferecidas por esse fundo.